terça-feira, 7 de setembro de 2010

IDEIAS NA SAÚDE

http://www.youtube.com/watch?v=QNojtn6pkSc

IDEIAS NA SAÚDE, encaminhadas ao candidato a Governador de Goiás, Senador MARCONI
Senador! Tenho várias idéias para o setor saúde. Cito aqui, algumas, assim explícito:
1) Aperfeiçoar e otimizar a Regionalização da Saúde:
a) Modernizar, equipar, regular e hierarquizar as unidades de saúde;
b) Será indispensável utilizar de alguns mecanismos para atrair profissionais médicos habilitados e qualificados para os Hospitais públicos próprios do Estado, para tanto se sugere adotar o projeto que cria a carreia de médico de estado nos moldes da PEC 454; e implantar o piso nacional dos médicos, projeto aprovado no congresso, embora se recomende, mas não se obriga as instituições públicas o adotarem.
c) Goiás estaria na vanguarda nacional, se na Gestão do Senador, caso eleito aplicasse esses projetos reivindicados pela categoria médica;
d) Reorganizar, interagir “SAMU” e avançar o serviço móvel de urgência “SIATEGO, inclusive operacionalizar os resgates também com transportes aéreos e aquáticos no estado.
2) Implantar o Hospital ( Instituto) da Criança do Estado de Goiás :
a) Vai preencher lacuna existente no setor em questão, provocada desde o fechamento do HGG para reforma em 1991 e na reabertura com outro perfil, tendo como conseqüência a divisão da responsabilidade do serviço entre o HUGO e HMI, infelizmente na época houve pulverização de vários servidores qualificados para diversas unidades no sistema, resultando em grande gargalo nas ações de saúde voltadas para os atendimentos de crianças e adolescentes principalmente nos traumas graves e dos casos eletivos de alta complexidade, mesmo com a contratação de serviços complementares da rede conveniada e filantrópica;
b) Essa nova unidade será de alta resolutividade, com a capacidade de realizar procedimentos e cirurgias de alta complexidade, tanto urgências como eletivas, ex.“siameses”, compatíveis com especialistas do próprio quadro de servidor do SUS, além de tudo poderá ser um grande formador de especialistas da região centro-oeste, a exemplo do Instituto da Criança do Estado de São Paulo e do CRER; criado na gestão do Senador e Ex-Governador do Estado de Goiás Marconi Perillo;
c) Com a criação do Hospital da Mulher o antigo Hospital Materno Infantil poderia ser convertido e readequado para ativar o Hospital da Criança proposto, aproveitando inclusive o sistema vigente SIA/SIH/SUS e dos leitos credenciados a estes;
d) É imprescindível realizar uma nova redistribuição de leitos hospitalares (UTIs, Enfermarias) conveniados com o SUS na região metropolitana de Goiânia destinado para crianças e adolescentes.

Atenciosamente,
Dr. Orcenir
Médico Pediatra

sábado, 3 de abril de 2010

COMENTÁRIOS DO CRESSGO

Recebemos comentários via email do CRESSGO sobre artigo publicado DM no dia 31/03/2010, vejam na íntegra o email:

Em 3 de abril de 2010 12:12, Conselho Regional de Serviço Social - CRESS Goiás escreveu:
- Ocultar texto das mensagens anteriores -


Prezado Orcenir,



Registramos o envio de seu artigo, publicado no Diário da Manhã, parabéns ficou muito interessante, desde já, agradecemos pelo respeito à essa profissão, no sentido de destacar nossa participação efetiva no processo de fortalecimento do SUS, em especial no município de Goiânia-Goiás.

Consideramos que veio em um momento oportuno, pois enfrentamos inúmeros desafios, a Secretaria não nos reconhece como profissional de saúde, de forma discriminatória e injusta nos exclui, e ainda, cerceia nosso direito de participar do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) elaborado por uma Comissão, em 2009, só assinado recentemente pelo Prefeito Iris Rezende e enviado à Câmara dos(as) Vereadores(as).

Reunimos com o prefeito Paulo Garcia[1], no dia 31/3/2010, às 17:30, para discutir o PCCV/SMS, aguardamos quase o dia todo, exceto no intervalo de 12h às 15h, nessa empreitada contamos com representantes das(os) Trabalhadores(as) por meio da presidência do Sindsaúde e outros, bem como a presença efetiva do Deputado Mauro Rubem.

No momento, entregamos documentos - parâmetros de atuação do Serviço Social na Saúde, contextualização de nossa atuação no SUS, Código de Ética, Lei de Regulamentação e outros.

Na oportunidade, nos manifestamos em nome do Conselho Regional de Serviço Social, 19ª Região-Goiás: "Goiânia, o único município/capital da federação que reproduz esse equívoco, há mais de 15 anos tentamos supera-lo, trata-se de uma atitude discriminatória, injusta, pois o Serviço Social é uma profissão que atua em todas as políticas Sociais - Saúde, Educação, Assistência Social, Meio Ambiente, Habitação, Previdência e outras. Além do mais o Ministério da Saúde paga diversos procedimentos mediante a participação da(o) Assistente Social, a exemplo da Tabela Sia/SUS. Somos requisitados a participar em vários programas e projetos, alguns, são exigências e ou condições de pagamento/remuneração pelos Serviços".

Lamentamos e contrapomos essa concepção retrógrada, eles haviam excluído o artigo 34, apresentaram uma nova forma de parcelamento, bem como incluíram os profissionais de medicina, em outra tabela, com valores superiores, aos demais profissionais de saúde, não temos que discutir o mérito, o que questionamos é a atitude que expressa corporativismo, despolitização, falta de consciência par si e individualismo, bem como contrapõe a luta coletiva, rumo ao atendimento dos interesses mais gerais da classe trabalhadora. Esse posicionamento não é personificado, nem tão pouco é contra a sua profissão, a qual registramos nosso respeito e consideração.

Apesar de reconhecer os avanços, empreendidos nesses últimos anos, em Goiânia, observamos uma concepção de Política de Saúde, já superada, apenas como ausência de doença. Daí, indagamos, onde fica a interdisciplinaridade? Anexo, documento Parâmetros do Serviço Social de atuação na Saúde, para seu conhecimento.

Destaca-se ainda, que o objeto do Serviço Social são as múltiplas expressões da questão social, elementos essenciais ao desenvolvimento e emancipação social, ao exercício da cidadania. Onde fica a garantia do acesso aos serviços que efetivam os direitos sociais - alimentação, habitação, terra, educação, esporte, lazer, cultura e outros - determinantes resultantes da Saúde, como prevê a Lei 8.080/1990 (Brasil, 1990)?

Em nome de aproximadamente 4 mil assistentes sociais que repudiamos essa atitude discriminatória, infelizmente não temos acesso à mídia, desta forma nos expressamos e utilizamos outros meios de comunicação para oficializar nosso descontentamento.

Diante do exposto, contamos com a vossa valiosa contribuição no sentido de contrapor essa tendência e superar esses desafios, no âmbito do SUS, no município de Goiânia. Vamos junt@s rumo à construção de outro projeto societário. Em defesa da participação da riqueza socialmente produzida em Goiás e no Brasil!

Mais uma vez, muito obrigada por ter partilhado seu artigo. Valeu pela sua reflexão significativa ao movimento em defesa do SUS em Goiás.



Atenciosamente,



Neimy Batista da Silva[2]

Conselheira Presidente

CRESS 19ª Região-Goiás



Obs. Rodrigo Viana, por favor, guardar o artigo do médico pediatra - ORCENIR ITACARAMBI - publicado no Diário da Manhã, no arquivo virtual e impresso do CRESS. Bem como, elabore uma nota para divulgar na Página Eletrônica do CRESS.





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[1] Posse a partir de 1º de abril/2010.

[2] Trabalhadora concursada na política de Saúde, desde 1995, mestre em política social/UnB, militante na saúde.

terça-feira, 30 de março de 2010

UMA DAS OBRAS SOCIAIS NA SAÚDE


Apesar dos recursos definidos e da garantia da contrapartida federal de 50%, estadual de 25% e municipal de 25% para a ESF – Estratégia de Saúde da Família; deve-se estabelecer maior parceria com estes, no sentido de aperfeiçoar e expandir a saúde da família, com construções padronizadas para unidades de atenção básica de saúde da família (UABSF). Assim, sugere-se:

Capacidade física composta com cinco consultórios médicos, dois consultórios ou módulos para Dentistas, uma sala para Assistente Social, uma sala para Enfermeiros, uma sala para Gestor local, uma sala para procedimentos, uma sala para vacinas, uma para dispensários de medicamentos, sala de espera e recepção, instalações sanitárias e estacionamentos para veículos. As administrações seriam contempladas com sua marca por várias décadas, podendo estender essas construções a nível nacional com a contrapartida já estabelecida.

A composição desta unidade deve ser contemplada com três Equipes de Saúde da Família, duas Equipes de Saúde Bucal, formatadas com três Médicos Generalistas, um Pediatra, um Gineco-obstetra, dois Dentistas, um Assistente Social, três Enfermeiros, um Gestor Administrativo local, seis ACS por equipe ou dezoito no total, três Auxiliares de Enfermagem, dois Assistentes Administrativos e dois Auxiliares de Serviços Diversos.

Visando diminuir ainda mais a mortalidade materno-infantil é indispensável estender o acesso às populações nas especialidades básicas (Pediatria e Gineco-obstetrícia) principalmente nos locais de áreas de risco. Para tanto, propõe-se que cada especialista em questão seja o suporte para as três equipes de saúde da família na “UABSF”. Ressalta-se também a importância da inserção direta do Assistente Social nessas unidades com os objetivos de; estabelecer maior vínculo com as comunidades no combate a prefeiturização e evitar as demandas judiciais contra as instituições estaduais e municipais, inclusive as que exigem alto custo.

Sabe-se que apesar de muitos municípios no Brasil terem gestão plena em saúde, perdem grandes chances e oportunidades de marcarem suas administrações na área de saúde. Com Goiânia não é diferente, pois se sabe que existem mais de 130 Equipes de Saúde da Família implantadas, sendo que a maioria é instalada em sedes locadas e uma pequena quantidade em sedes próprias convertidas, mas quase todas em situações físicas precárias.

A impressão que se tem é que virou normalidade nacional, mas na realidade, tanto os usuários quanto os profissionais da maioria dessas unidades passam por situações vexatórias; trabalham em péssimas condições de instalações físicas, tais como: consultórios sem ventilações, sem espaços para mobílias e até o paciente, não há salas de espera e recepções, somente um sanitário que não funciona, assim por diante.........

Lamenta-se, mas a Capital do Estado de Goiás poderia estar no mínimo com quarenta “UABSF” com sedes próprias, personalizadas e padronizadas, fazendo um marco da gestão. Pode-se afirmar que existe uma unidade com construção padronizada no setor Santa Rita, a qual foi realizada na gestão do PT “Pedro Wilson”.

Outra oportunidade que os estados e municípios poderiam aproveitar é adotarem a PEC 454 em tramitação no congresso de autoria dos nobres Deputados médicos Ronaldo Caiado e Eleuses Paiva, que é a “Criação do Médico de Carreira do Estado com a carga horária de 40 horas semanais”, entretanto, com salários semelhantes ao de juízes e promotores. Este profissional migraria maciçamente para o setor público de saúde e consequentemente haveria um impacto positivo na assistência de saúde pública do país; ou seja, a inversão do cenário atual.

Por outro lado, parabenizo a gestão municipal de saúde de Goiânia por adotar ação preventiva no município: normatizou e instituiu recentemente o uso do Palivizumabe/Synagis (vacina de alto custo) indispensável para RN, RN prematuros, lactentes com displasias bronco-pulmonares propensos a infecções pelo vírus sincicial respiratório. Isto com certeza diminuirá ocupações de leitos em UTI pediátricas e as crescentes ações judiciais responsabilizando as instituições.